...E num mês cheio de (grandes) concertos, ontem foi a vez dos canadianos Broken Social Scene trazerem brilho à noite de Lisboa. Aguardava com expectativa o concerto deste grande colectivo canadiano, não só por tudo o que já fizeram, mas também pelo último álbum lançado, 'Forgiveness Rock Record', que é bastante bom.
Mais uma vez os BSS ultrapassaram todas as minhas expectativas, podendo mesmo considerar, na minha modesta opinião, que deram um dos melhores concertos de 2010, apesar de o considerar um bocado longo (cerca de 2 horas). As últimas 4 músicas talvez fossem desnecessárias, mas nada que incomodasse quem quer fosse do público.
Mais uma vez os BSS ultrapassaram todas as minhas expectativas, podendo mesmo considerar, na minha modesta opinião, que deram um dos melhores concertos de 2010, apesar de o considerar um bocado longo (cerca de 2 horas). As últimas 4 músicas talvez fossem desnecessárias, mas nada que incomodasse quem quer fosse do público.
Simpáticos, alegres e bem dispostos, o super-grupo proporcionou um espectáculo de nível superior, repleto de qualidade e com uma grande interacção com o público, mesmo que sem a presença de algumas participações especiais que a banda outrora tivera há alguns anos atrás.
Houve duas coisas que não percebi no concerto. Uma o facto de ser na Aula Magna... apesar de alguns temas serem efectivamente para "gente sentada", há muitos outros que não dava *mesmo* para uma pessoa estar sentada. A segunda coisa é algum público... apesar dos contagiantes temas dançáveis dos BSS (os tais que não nos conseguem ter presos à cadeira), havia algumas pessoas a dançarem de uma forma tão frenética, completamente fora de sentido. Parecia que estavam num a ouvir ao vivo o "Date With a Night" dos Yeah Yeah Yeahs. Por favor... Penso que deve ser da Aula Magna, já que vi situação semelhante em concertos de Cat Power e dos Yo La Tengo no mesmo local...
A 1ª parte do concerto ficou muito bem sob a responsabilidade dos Hipnótica que apresentou o seu mais recente álbum, 'Twelve-Wired Bird of Paradise', tendo mesmo tocado um dos temas mais bonitos feitos em Portugal em 2006/7, "Nico". Muito bom.
.:: Artigos relacionados com os Hipnótica neste blog: 1. Top Nacional 2007; 2. InterIndieCity Tracks-Set, 14 Set '07.
.:: Artigos relacionados com os Broken Social Scene neste blog: 1. Royal Bangs-"War Bells"; 2. Post-Nothing (Japandroids); 3. Tasting Delight-Set, 19 Dez '08; 4. Kraak no Coffee&Pot-Alexandre Herculano-Set, 27 Nov '08; 5. Something for All of Us... (Brendan Canning); 6. At Mount Zoomer (Wolf Parade); 7. Prémios by Kraak, 2007; 8. Kraak no Incógnito-Set, 25 Out '07; 9. Annuals; 10. The Besnard Lakes; 11. Blogger's Site Club, #2-Set, 9 Fev '07; 12. Tokyo Police Club; 13. The Victorian English Gentlemen Club; 14. Prémios by Kraak, #2; 15. Gigs '06; 16. Blogger's Site Club-Set, 16 Dez '06; 17. K.I.R. Royal-Set, 4 Nov '06; 18. ToKIL-Set, 21 Set '06; 19. The Dears; 20. (Short)Clip: Superconnected (Broken Social Scene) [para artigos mais antigos, aceder através do link definido em 20.].
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4 comentários:
Se calhar o senhor não compreende o porquê de as pessoas dançarem assim "freneticamente" porque é um pouco idoso e cresceu com os slows..
Caro Anónimo, obrigado pelo seu comentário, mas engana-se no que diz sobre a minha pessoa, especialmente no que se refere aos slows. Se se der ao trabalho de ver um pouco os artigos deste blog, seguramente reformularia o seu comentário.
De qualquer forma e respeitando a sua opinião e a dos que dançaram "freneticamente", deixe-me que lhe diga que não fui o único a achar que estavam um pouco fora de contexto.
E não eram pessoas idosas.
Hugz!
Só acho que cada um sente a música como quer. Já vi pessoas em concertos de metal completamente paradas. So what? Cada um transmite cá para fora o que quer, e ninguém tem nada com isso. Desde que as pessoas que dançaram freneticamente não o tenham pisado ou empurrado, não vejo a relevância da crítica. Mas pronto, isto é mais coisa do típico português: a mesquinhez, que leva sempre a comentar aquilo que não faz sentido ser comentado. Para a próxima, fique a ouvir os CD's da banda em casa, ao menos assim ninguém o incomoda e não tem que ver pessoas "fora do contexto" (esta expressão é gira, porque não fazia ideia de que havia uma regra de como devemos agir em certos concertos). Enfim, entristece ver que alguém como o senhor, que até me parece culto musicalmente, condena a forma como as pessoas sentem a música...
Caro (a) Anónimo (a), tem todo o direito de expressar o seu sentimento e não vou discutir isto nem sequer alimentar esta discussão, porque em dois comentários que já fez, chamou-me/referiu directa ou indirectamente "pouco idoso", "cresci com slows", "mesquinho" e manda recados "para eu ficar em casa a ouvir os CDs".
Verdade que "cada um sente a música como quer" e é verdade também que a sua forma de comentar também me entristece porque apesar de o factor em discussão não ter a menor importância, como bem refere, é aquela em que insiste assinalar.
Se acha que se deve portar da forma que bem entende num concerto de metal, pop, rock, indie-disco, música clássica ou jazz, isso é um problema seu. Se acha que pode criticar o que está escrito e "chamar-me nomes" também não deveria rejeitar o contraditório, como estou a fazer aqui consigo.
Não condeno ninguém pela forma como cada qual sente a música, antes pelo contrário, até porque sou bastante sensível nesse aspecto, mas como bem referiu, a partir do momento em que deixo de tirar partido do concerto porque estão muito perto de mim a "impedir-me" de também sentir a música, não chamaria a isso mesquinhez, mas sim egoísmo.
Teria muito gosto em continuar esta conversa consigo pessoalmente. Possivelmente um dia, nunca se sabe.
O concerto foi mega, não foi? Eu gostei bastante e foi um dos melhores que vi em 2010. Isto sim é que é importante.
Este blog é um espaço informal, por isso não é necessário tratar-me na 3ª pessoa, apesar de eu ser "um pouco idoso".
Hugz!
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