21:45 foi a hora que o quarteto da concertina Danças Ocultas pisou o palco do auditório do Museu do Oriente, em Lisboa, perante uma sala repleta de gente cujas idades variavam dos 8 aos 80 anos, o que demonstrava logo à partida a abrangência do que iria ser este concerto. Este pretendia assinalar o lançamento do mais recente trabalho da banda, 'Alento', uma compilação que reúne os melhores momentos contidos nos 4 álbuns de originais que foram lançados durante a carreira deste Quarteto musical.
Se ao princípio, durante cerca de 3 músicas, os Danças Ocultas se mostraram bastante intimistas, foi a partir da 4ª música que a alegria começou a invadir aquela sala onde o ambiente era descontraído, o palco simples, o jogo de luzes elementar, a interacção entre os elementos da banda era de uma cumplicidade feroz, quer pelas suas vozes baixinhas quer pelas vozes das concertinas e dos seus foles, onde a beleza inquietante desses mesmos instrumentos foi extrema e que surpreendeu algum do público mais distraído, tal como ouvi à saída do concerto, "estou impressionado com o que um acordeón pode fazer", isto após 2 encores magníficos que encerraram o concerto pelas 23:00.
Uma excelente forma de terminar a semana laboral. Parabéns, Danças Ocultas!
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