2012/07/07

Dusk at the Mansion @ Ritz Clube, 30 Jun '12

Faz hoje precisamente uma semana que os Dusk at the Mansion, banda portuguesa que já aqui foi referida, subiu ao palco do Ritz Clube, em Lisboa, para um concerto de apresentação do mais recente EP-debut 'Will You Wake Up Today?'. 

Sem surpresas da minha parte (sim, porque já imaginava que o concerto ia ser muito bom), o concerto desenrolou-se de forma impecável, com a passagem pelos 4 temas constantes do EP acima referido, assim como a apresentação de novos temas bem como a recuperação de alguns temas um pouco mais antigos, de um modo geral a rondar o universo de inspiração trazido pelos Kraftwerk. Universo este que acabou por ser destacado quando, mais ou menos a meio do concerto, a banda salta com uma brilhante actuação do tema "The Model", dos Kraftwerk, numa versão mais enérgica que a original, trazendo muitos sorrisos na audiência.

Num concerto onde tudo foi impecavelmente conduzido, desde a projecção de vídeos a acompanhar as músicas, assim como os elementos chave da banda - bateria electrónica, violoncelo, teclado e a voz de Ricardo Mestre - ao próprio preenchimento do palco, mesmo para a malta que estava sentada no varandim, era impossível que ali se mantivessem sentados em modo "bem comportado" porque o ambiente e a música convidavam para uma festa synth pop que acontecia, a céu aberto, no piso imediatamente abaixo.

O concerto começou a chegar ao fim com um dos meus temas preferidos e constante do EP 'Will You Wake Up Today?', "Deep Breath" (curiosamente realçada pelo vocalista que afirmou que esta era a música que todos os seus amigos DJs mais gostavam) e com um tema novo (e bastante bom, diga-se) que ainda não tem nome. É bom que o tenha depressa e que estas novas sonoridades sejam o mais depressa possível gravadas. :) 

Se ao princípio deste artigo tinha dito que o concerto não tinha tido surpresas para mim, pois informo que teve uma grande surpresa: o concerto encerrou, obviamente em modo encore, com uma versão deliciosa do tema "Playback" de Carlos Paião. Muito bom.

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