Tal como aqui dito sobre os The Besnard Lakes, os Annuals também merecem algum destaque cá por este espaço kraakiano. Já devia ter escrito há mais tempo sobre este grupo, mas há alturas em que existem sempre outras prioridades, nem que sejam momentâneas, e alguns grupos acabam por ficar em segundo plano, o que seria uma perfeita injustiça para os Annuals.
Estes norte-americanos lançaram quase no fim de 2006 o seu primeiro álbum, 'Be He Me', o qual não deve ser, de modo algum, posto simplesmente ao lado de outros, só para dizer que ali está. Esta rapaziada não se limitou a seguir a corrente ou fazer algo com medidas certas para a venda, tipo "pronto-a-tocar": pensaram e criaram um conjunto de temas marcados por uma certa evolução nas áreas musicais que passam pelo rock, pop e até mesmo algumas malhas hip-hop (eu, como é sabido, não morro de amores por hip-hop) pelo meio.
Próximos dos Broken Social Scene, The Flaming Lips, The Spinto Band, Sufjan Stevens e dos Arcade Fire, mas sem complexos de terem uma outra guitarrada a mais ou uma ou outra voz fora dos limites, os Annuals agem no sentido da procura pela qualidade, mas fazendo uma aproximação à pista de aterragem com suportes pouco perfeitos, como se algum flap não estivesse muito bom, mas permitindo a aterragem do avião em condições seguras.
Como habitual, deixo aqui alguns temas em destaque, pelo menos os que mais gosto: "Brother", "Dry Clothes", "Complete, or Completing", "Carry Around", "Ida, My" e "Bleary-Eyed".
:: "Carry Around" pelos Annuals, em audição via side-bar do blog Paixaum >+++'>.
..:: Automatic English (bad) Version powered by Google.
Estes norte-americanos lançaram quase no fim de 2006 o seu primeiro álbum, 'Be He Me', o qual não deve ser, de modo algum, posto simplesmente ao lado de outros, só para dizer que ali está. Esta rapaziada não se limitou a seguir a corrente ou fazer algo com medidas certas para a venda, tipo "pronto-a-tocar": pensaram e criaram um conjunto de temas marcados por uma certa evolução nas áreas musicais que passam pelo rock, pop e até mesmo algumas malhas hip-hop (eu, como é sabido, não morro de amores por hip-hop) pelo meio.
Próximos dos Broken Social Scene, The Flaming Lips, The Spinto Band, Sufjan Stevens e dos Arcade Fire, mas sem complexos de terem uma outra guitarrada a mais ou uma ou outra voz fora dos limites, os Annuals agem no sentido da procura pela qualidade, mas fazendo uma aproximação à pista de aterragem com suportes pouco perfeitos, como se algum flap não estivesse muito bom, mas permitindo a aterragem do avião em condições seguras.
Como habitual, deixo aqui alguns temas em destaque, pelo menos os que mais gosto: "Brother", "Dry Clothes", "Complete, or Completing", "Carry Around", "Ida, My" e "Bleary-Eyed".
:: "Carry Around" pelos Annuals, em audição via side-bar do blog Paixaum >+++'>.
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10 comentários:
Pelos vistos os Annuals estão agora a chegar à Europa. O novo 7" deles é um mimo!
e ainda me fizeram lembrar uma outra banda que, agora, não consigo lembrar-me do nome :S
estou a cantarolar a música e não me recordo (estes neurónios, já não são o que eram):s
adoro o album
Eduardo :) Pois. Acho que lá em casa chegaram mesmo no princípio do ano, não tenho bem a certeza. Ou terá ainda sido em Dezembro? Não sei. O que sei é que como dizes, o álbum é um "mimo". :))
Sea :) Já te lembraste? É que tanto tempo depois é que venho aqui responder aos comentários... :Z
Os meus neurónios também não andam a funcionar muito bem por aqui, LOLL.
Parrovski :) Adoras tu e adoro eu!! Hehe :)
a) sao bons os anuais. gostei imenso de inicio mas depois acho que me fui fartando, o disco entretanto parece-me um pouco simples demais
b) tambem ja os vi uma vez no conan o'brien ja faz algum tempo e claramente careciam de experiencia em palco. com certeza com tanta rodagem ja devem estar bem melhores
Este disco é uma delícia.
João :) Seguramente que o princípio da carreira das novas bandas passa pela aquisição de grande experiência em palco. Possivelmente os Annuals já terão neste momento mais bagagem.
Há casos semelhantes: lembro-me da Extravaganza dizer que as The Organ eram um bocado quietas em palco. Um amigo meu belga foi ver recentemente as Au Revoir Simone e achou o mesmo.
É só o começo!
Puto :) WEE! Já tinha visto que sim no teu blog e também deixei uma referência num comentário meu no post dos Malajube :)
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