Bilhete comprado na véspera. Ansiedade. Low: "impossível falhar este concerto", pensava eu. Chegada ao Santiago Alquimista relativamente cedo, não fosse haver atrofios ao longo do caminho. Encontro alguns amigos que me dizem "Estão atrasados por causa da bola. Só começa lá pelas 22h45". À porta: a querida Sílvia Sardeira a controlar os bilhetes que nos diz: "10 e meia. Agora estão a dar uma entrevista. Vão lá para baixo. Eles pediram para a malta ir lá para baixo."
Hum... Parte de cima fechada... Isto promete. Tudo lá em baixo para um ambiente mais intimista, mais aconchegado, mais apaixonado... De facto, pelas 22h35 o trio norte-americano Low entra pelo palco com toda a sua simplicidade, quase que tímida, para proporcionar aos fãs, admiradores e alguns outsiders, a sua (grande) estreia em Portugal. O concerto foi belíssimo.
Com algumas reservas ao princípio, o vocalista Alan Sparhawk
a partir de certa altura começou a soltar-se, a tornar-se mais adaptado, a interagir mais com o público que os assistia [deve ter, com certeza, ficado admirado como seria possível que "tanta gente" conhecesse os temas e que os cantasse na ponta da língua (de facto a sala estava "cheia" de fãs incondicionais dos Low)]. Talvez isto lhes tivesse dado uma maior segurança para transformar todo aquele sombrio e etéreo mood em qualquer coisa que desliza para o infinito em modo sonhador, partindo ao meio a melancolia preciosa da sua música.
O desfile das canções esteve mais focado no mais recente trabalho do grupo, o álbum 'Drums and Guns', um pouco numa linha ligeiramente diferente daquilo que os Low nos habituaram, conforme aqui já havia referido. Mas estava lá toda a atmosfera poético-sentimental que consegue
paralisar mesmo aqueles que a trabalhar assistiam a tamanho desfile sonoro de beleza.
O concerto aparentemente encerrara com o tema "Breaker", um dos temas mais conhecidos do último álbum. Mas ainda houve mais 2 belíssimos e prolongados encores, onde também houve oportunidade para tocar alguns temas do passado, especialmente alguns que os fãs gritavam/sugeriam para tocar, entre os quais "Words", "Dinosaur Act", "Over the Ocean" e "Lust", entre outras.
Ao fim do concerto houve distribuição de autógrafos, discos assinados, bilhetes rabiscados, muita conversa, muita simpatia e especialmente, muita simplicidade. Um concerto sem armarices que me leva a classificar mesmo como o melhor concerto que vi em 2007, até à data.
:: "Dust on the Window" pelos Low, em audição no side-bar deste blog, nesta data.
.:: Artigos relacionados com os Low neste blog: 1. Clip: Breaker (Low); 2. Top '07 (Provisório); 3. Low-Drums and Guns [links mais antigos a partir deste post].
..:: Automatic English (bad) Version powered by Google.
Hum... Parte de cima fechada... Isto promete. Tudo lá em baixo para um ambiente mais intimista, mais aconchegado, mais apaixonado... De facto, pelas 22h35 o trio norte-americano Low entra pelo palco com toda a sua simplicidade, quase que tímida, para proporcionar aos fãs, admiradores e alguns outsiders, a sua (grande) estreia em Portugal. O concerto foi belíssimo.
Com algumas reservas ao princípio, o vocalista Alan Sparhawk
a partir de certa altura começou a soltar-se, a tornar-se mais adaptado, a interagir mais com o público que os assistia [deve ter, com certeza, ficado admirado como seria possível que "tanta gente" conhecesse os temas e que os cantasse na ponta da língua (de facto a sala estava "cheia" de fãs incondicionais dos Low)]. Talvez isto lhes tivesse dado uma maior segurança para transformar todo aquele sombrio e etéreo mood em qualquer coisa que desliza para o infinito em modo sonhador, partindo ao meio a melancolia preciosa da sua música.
O desfile das canções esteve mais focado no mais recente trabalho do grupo, o álbum 'Drums and Guns', um pouco numa linha ligeiramente diferente daquilo que os Low nos habituaram, conforme aqui já havia referido. Mas estava lá toda a atmosfera poético-sentimental que consegue
paralisar mesmo aqueles que a trabalhar assistiam a tamanho desfile sonoro de beleza.
O concerto aparentemente encerrara com o tema "Breaker", um dos temas mais conhecidos do último álbum. Mas ainda houve mais 2 belíssimos e prolongados encores, onde também houve oportunidade para tocar alguns temas do passado, especialmente alguns que os fãs gritavam/sugeriam para tocar, entre os quais "Words", "Dinosaur Act", "Over the Ocean" e "Lust", entre outras.
Ao fim do concerto houve distribuição de autógrafos, discos assinados, bilhetes rabiscados, muita conversa, muita simpatia e especialmente, muita simplicidade. Um concerto sem armarices que me leva a classificar mesmo como o melhor concerto que vi em 2007, até à data.
:: "Dust on the Window" pelos Low, em audição no side-bar deste blog, nesta data.
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2 comentários:
pena ter falhado.
tb foi mto bom o concerto deles em barcelona, com o "spiderland".
mas num ambiente destes, considero igualmente imperdível. arghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
João :) Pena mas... para quem estava no Primavera Sounds WOW!! Low fica para uma próxima vez para ti :))
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