É tão gratificante quando nos sentamos calmamente e pomos a girar o último álbum de David Pajo (aka Pajo), '1968', o ano do seu nascimento. A sua música é tão reconfortante como quando nos tapamos com uma manta, deitados que estamos no sofá da sala. A sua música é tão inofensiva como o mero gesto que fazemos no telecomando da aparelhagem e carregamos em "play". A sua música é tão abrangente como se vê facilmente a captar a atenção de vários ouvintes de diversas idades, desde a avó ao filho, passando ainda pela atenção do animal de estimação.
Sem qualquer pretensão, sem servir-se de passagens por outros grupos de outrora [como os Zwan (Billy Corgan)] mas ainda presente nos Slint ou Tortoise, e finalmente a dar corpo ao seu verdadeiro nome (David Pajo também é conhecido por Papa M ou Aerial M), Pajo parece saber bem o que faz, desde o rock às canções pop, passando pelo pop-folk, e que nos oferece um passeio com muito saudosismo aos nossos tempos em que éramos mais novos e ainda acreditávamos em certas coisas.
Canções como "Who’s That Knocking", "We Get Along, Mostly", "Wrong Turn", "Cyclone Eye" e "I’ve Just Restored My Will to Live Again" são para respirarmos fundo e guardar o ar por alguns segundos dentro dos nossos pulmões.
Um álbum elegante, espiritual, simples e sábio. Abre a janela e deixa que te perguntem o que estás a ouvir. Diz que há muito para apreciar neste som.
Recomendado.
Sem qualquer pretensão, sem servir-se de passagens por outros grupos de outrora [como os Zwan (Billy Corgan)] mas ainda presente nos Slint ou Tortoise, e finalmente a dar corpo ao seu verdadeiro nome (David Pajo também é conhecido por Papa M ou Aerial M), Pajo parece saber bem o que faz, desde o rock às canções pop, passando pelo pop-folk, e que nos oferece um passeio com muito saudosismo aos nossos tempos em que éramos mais novos e ainda acreditávamos em certas coisas.
Canções como "Who’s That Knocking", "We Get Along, Mostly", "Wrong Turn", "Cyclone Eye" e "I’ve Just Restored My Will to Live Again" são para respirarmos fundo e guardar o ar por alguns segundos dentro dos nossos pulmões.
Um álbum elegante, espiritual, simples e sábio. Abre a janela e deixa que te perguntem o que estás a ouvir. Diz que há muito para apreciar neste som.
Recomendado.
:: "We Get Along, Mostly" por David Pajo, em audição no side-bar deste blog, nesta data.
.:: Artigos relacionados com David Pajo neste blog: 1. Kraak Indie Wall-Set, 23 Dez '06.
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6 comentários:
Completamente de acordo, principalmente no aspecto de ser um album simples, que é como amor à primeira vista (ou escutadela) :)
Invisible Girl :) É (quase) mesmo "amor à primeira escutadela"! Por acaso, imaginava no meu subconsciente que gostarias deste álbum :)
Kraak, que agradável descoberta me proporcionaste.
Sério.
O que escreveste revela bem o que senti ao ouvir no sidebar.
Muito bom mesmo.
1 abraço.
Amazing :) Fico satisfeito por teres gostado. Acredita que vale a pena! Pelo menos eu e a Invisible Girl pensamos assim :)
Hugzz
"pajo e fixe"
João :) É fixe é! Parece o slogan do Mário Soares às presidenciais ;)
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