Há artistas que muitas vezes me levam a perguntar se eles realmente sentem alguma paixão pela música ou se apenas a vida lhes deu algum dom especial para viver da música de forma saloia. No caso do neo-zelandês (nascido na Austrála) Liam Finn, este tipo de perguntas não se põe porque ao ouvir as suas propostas musicais pelo seu MySpace é mesmo caso para se dizer que a música seria a sua paixão número 1, desde puto.
Ao reinventar grandes nomes como Elliott Smith (recentemente houve um tributo em sua homenagem no Porto) ou mesmo Jeff Buckley, herdando alguma da influência musical do seu pai, Neil Finn (o cantor e compositor dos Crowded House), Liam Finn muito cedo começou a povoar os palcos da Nova Zelândia (desde os seus 16 anos) e cedo também formou a sua banda de liceu, Betchadupa, que andou, imaginem-se, a abrir concertos para os Queens of the Stone Age ou mesmo para os Foo Fighters.
Nesta linha criativo-melódica de Liam Finn, e numa série de sucessivos acontecimentos, como ir viver para Londres (e deixar os Betchadupa) e terminar a sua relação com a companheira, apareceu este ano na Europa o seu primeiro e muito inspirado álbum a solo, 'I'll Be Lightning', no seu estilo próprio, com temas muito interessantes, reveladores de um grande talento do outro lado do mundo e que anda por aí à solta neste velho continente. Recomenda-se uma visita ao MySpace de Liam Finn.
Fica aqui um dos seus temas onde Liam Finn navega entre o drama e o pós-drama, reinventando a energia com que muitas vezes temos que acordar para coser a bainha das nossas vidas. "Lead Balloon", numa versão que me faz lembrar Malcolm Middleton que recentemente esteve em Portugal. Muito giro!
Video Credits: RedBullStudio @ youtube.com
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