Após o bem interessante álbum de estreia, 'So This Is Great Britain?', em 2006, os The Holloways preparam-se desde já no sucessor deste brilhante pop-garage que os putos londrinos nos reservaram no ano passado.
Depois de temas electrizantes como "Dancefloor", "Generator", "Happiness and Penniless", "Two Left Feed" ou "Re-Invent Myself?", os The Holloways reeditaram muito recentemente o seu single "Generator" e dispararam pelos top britânicos.
Não faço a menor ideia quando sairá o novo álbum, talvez lá para o fim do ano. Até lá, é continuar a curtir estes sons vindos de terras britânicas os quais me fazem reviver os tempos de adolescência onde a harmonia parecia estar sempre presente quando se saía.
Assim como o amor pela música permitia o cruzamento de múltiplos olhares na pista deixando antever que o amor também poderia ser doce em vez de amargo, na maior parte das vezes.
Neste verão, Party Time!
::"Re-Invent Myself?" pelos The Holloways, em audição via side-bar deste blog, nesta data. .::Artigos relacionados com os The Holloways neste blog: 1. The Holloways [links para artigos mais antigos a partir deste post].
Se há coisas que não me incomodam nada é ter que emitir opiniões pouco abonatórias sobre grupos que gosto bastante. Acima de tudo tenho que ser honesto, pelo menos comigo. Seguindo o caminho da honestidade, eis aqui mais uma desilusão de 2007, desta vez a cargo dos Interpol, mais propriamente o seu mais recente álbum, 'Our Love to Admire'.
O disco tem poucos momentos de grandiosidade e infelizmente possui muitos minutos daquilo a que costumo chamar infra-sonoridade. Isto já se deixava antever quando assisti ao concerto dos Interpol no passado dia 1 Jul '07, nomeadamente pelo insistente conjunto de canções dos anteriores trabalhos apresentados. Apesar da coesão existente no grupo, do profissionalismo com que trabalham e com o qual se apresentam, do substancial upgrade na voz do vocalista Paul Banks, de já terem percebido que nunca iriam conseguir substituir os Joy Division (não sei se isto é bom ou não), os Interpol apresentam-se com um álbum a tender para o suficiente para não dizer (quase) medíocre como o último dos Editors.
Não sei sinceramente se os Interpol perderam alguma identidade. 'Our Love to Admire' apresenta-se como qualquer coisa intermédia entre o 1º e o 2º álbum, revelando nitidamente pouca criatividade na busca de alternativas.
Lamento a todos os fãs e admiradores, mas esta é a minha opinião. Quando um disco tem 4 ou 5 músicas que podem ser mais ou menos destacadas, isto é um mau prenúncio.
Destaque mesmo só para o tema "Pioneers to the Falls": a melhor de todo o álbum, a léguas de distância das restantes. Em segundo plano, as boazinhas "Mammoth", "Rest My Chemistry", "The Heinrich Maneuver" (muito ao estilo "Slow Hands") e "Who Do You Think?". De forma sofrível também não fica de lado o tema "Wrecking Ball". Os restantes temas são verdadeiramente secantes e um bocado para o vexame na carreira dos Interpol.
6 temas em 11 é safar-se da oral para passar com 10 por muito pouco.
Inspirado ontem por uma conversa com a minha querida Extravaganza, hoje posso afirmar que entrar em estado de depressão significa ouvir o último álbum dos Of Montreal, 'Hissing Fauna, Are You the Destroyer?'.
Já tenho o disco há bastante tempo e já tinha expresso a minha opinião a alguns amigos. Dizia-se tão bem, tão magnífico, mas a minha opinião era um pouco inflexível: não gostava mesmo do álbum e já aqui tinha escrito as minhas primeiras impressões sobre este novo disco. Hoje voltei a ouvir o disco e não consigo resistir a escrever mais algumas palavras sobre o mesmo.
Eu não consigo perceber o estado geral de sanidade de uma série de artistas que parece que fazem questão em alternar o bom com o mau. Após o belíssimo trabalho de 2005, 'The Sunlandic Twins', os Of Montreal retornam à baila com um álbum que saiu logo no princípio do ano e que tem gerado críticas extremas, tanto do lado positivo como do lado negativo.
Negativamente falando, este álbum é uma verdadeira seca. São muito poucos os temas verdadeiramente interessantes por ele espalhados. Não sei quais caminhos levaram o chefe dos Of Montreal, Kevin Barnes, a embarcar nesta onda funk despropositada, com um experimentalismo que encosta no piroso, chegando a copiar elementos electrónicos de outros artistas, tipo "receita para o sucesso", nomeadamente de Prince.
Esperava bastante deste álbum, sobretudo pelos momentos indie-pop tão agradáveis dos anteriores trabalhos. Tirando o tema "Suffer for Fashion" (bastante inspirado nos deliciosos The New Pornographers), os restantes temas a assinalar são apenas "A Sentence of Sorts in Kongsvinger" e "She's a Rejecter".
Este disco põe-me em stress, irrita-me e faz-me sentir amargo. Parece mesmo um pesadelo.
Após tantos álbuns lançados desde o fim dos anos '90, eis que os Cloud Cult aparecem este ano com uma espécie de "cara lavada", numa tentativa esforçada para mais um novo álbum. Parece que resultou.
Fica aqui o registo do clip oficial (formidável, vale a pena ver) do tema "Chemicals Collide", extraído do último álbum dos Cloud Cult, 'The Meaning of 8'.
Ao clicares na imagem, acedes ao site onde se encontra alojado o vídeo. Se carregares em play, mas na linha de controlo, visualizas o dito neste blog. É contigo a escolha, mas depois não peças o livro de reclamações se achares que o clip é mais bonito que a própria música. :P
O quinto e pelos vistos, último álbum longa-duração dos norte-irlandeses Ash, 'Twilight of the Innocents', marca o regresso da banda após 'Meltdown' em 2004. Há já algum tempo estava à espera do que ia suceder, já que a saída de Charlotte Hatherley para uma carreira a solo era um facto consumado, bem como o anúncio público de há já algum tempo que este seria o último álbum de uma das bandas britânicas mais consistentes no actual figurino musical, na minha modesta opinião.
O que se encontra neste álbum é uma frescura (ainda) tão inocente de outrora que me faz lembrar tempos idos dos Ash, onde temas como "Burn Baby Burn", "Shining Light" ou mesmo "Girl from the Mars" parece estarem aqui novamente presentes.
'Twilight of the Innocents' é uma delícia de disco, com temas que nos agarram bastante, adocicado com aquela sacarina fortificante, saboroso como o cacau que nos põe em plena energia e rockeiro, apesar de haver alguns pontos muito déjà vu. Infiro daqui que este álbum revela os Ash nos seus melhores momentos de carreira.
Em resumo, desde a faixa de abertura "I Started a Fire" até a 12ª e última a qual dá nome ao disco, "Twilight of the Innocents", poderemos encontrar tudo o que quisermos dos Ash: frescura, clássico, rock, pop, repetições, guitarradas enérgicas e belas letras.
Parece-me bem para um (suposto) último álbum, uma vez que esta rapaziada vai dedicar-se exclusivamente ao lançamento de CD-Singles, o que (felizmente) não significa o fim da banda.
Mas o que eu gostaria mesmo de referir e destacar aqui é o último tema do álbum: "Twilight of the Innocents". Este tema é deslumbrantemente belo, muito bem harmonizado, com a voz do vocalista Tim Wheeler a fazer uma espécie de chiadeira sentida e sofrida. Algo que se inicia muito lentamente e à medida que a música se desenvolve, aumenta o seu tom como que numa forma de protesto e grito. Junta-se a estes ingredientes uma bateria fortíssima que marca presença como se alguém passasse por nós a marchar militarmente e obstinadamente em direcção contrária, de nada servindo a nossa suplica.
"Twilight of the Innocents" é uma excelente faixa para terminar o álbum. Os Ash afirmaram coragem e confiança para reservá-la para o último tema do álbum.
Destaques: "Twilight of the Innocents", "Polaris", "I Started a Fire", "Palace of Excess", "Princess Six", "Ritual", "You Can't Have It All" e "Shadows".
::"Twilight of the Innocents" pelos Ash, em audição via side-bar deste blog, nesta data.
Surpresa houve na minha caixa de correio na passada terça-feira. Depois de ter citado aqui o novo álbum das Au Revoir Simone, 'The Bird of Music', eis que recebo, como presente, o primeiro mini-álbum das três meninas de Brooklyn, 'Verses of Comfort, Assurance & Salvation', devidamente autografado pelo trio (Heather) d'Angelo, Erika e Annie num concerto no passado dia 16, em Gent (BE).
Este mini-álbum tem andado a rodar bastante nestes últimos 2 dias cá pelos meus ouvidos. Reconforta a minha paz a qual se tem tornado mais sossegada nos tempos que correm, torna-a mais cândida, mesmo que traga alguma melancolia ligeira afagada por alguns raios electrónicos a contrariar certos gestos pop.
8 temas: cerca de 28 minutos bastante agradáveis. Acho que me estou a adaptar bem a estas 3 meninas que hastearam a bandeira branca cá por casa.
Em vez de "Au Revoir Simone", digo "Salut et Restez Simone".
25.07- Aimee Mann @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 28.07 - Girls in the Back by Extravaganza & Myself @ Bar do Bairro, Lisboa
28.07 - Gogol Bordello, Salif Keita in Festival Músicas do Mundo @ Sines 28.07 - Cibelle @ Centro Cultural Vila Flor, Guimarães 02.08 - Cassius, Camera Obscura, The Noisettes, I'm From Barcelona in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 03 a 05.08 - Festival Intercéltico de Sendim @ Parque das Eiras, Sendim 03.08 - The Cinematics, Datarock, Balla, Buraka Som Sistema, Just Jack in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 03.08 - Keane (1ª parte: EzSpecial) @ Parque da Cidade, Porto 04.08 - Patrick Wolf, Sondre Lerche, The Streets in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 05.08 - The National, Guillemots, Albert Hammond Jr., Phoenix, Trail of Dead, Of Montreal, James, Razorlight in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 09.08 - Ellen Allien & Apparat, Matthew Dear in Anti-Pop Music Festival @ Forte Santiago da Barra, Viana do Castelo 10 a 11.08 - Anti-Pop Music Festival @ Forte Santiago da Barra, Viana do Castelo 12.08 - Simian Mobile Disco, DeVotchKain Festival de Paredes de Coura @ Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 13.08 - Low,Blasted Mechanism, Babyshambles, M.I.A., New Young Pony Club in Festival de Paredes de Coura @ Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 14.08 - Spoon, Dinosaur Jr., New York Dolls, Gogol Bordello, Architecture in Helsinki, Mundo Cão, Mão Morta @ Festival de Paredes de Coura in Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 15.08 - Sonic Youth, The Sunshine Underground, Peter Bjorn & John, Electrelane, Born a Lion, CSS, U-Clic, Linda Martini @ Festival de Paredes de Coura in Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 15.08 - Lily Allen @ Super Bock Surf Fest in Praia do Tonel, Sagres 17.08 - Wraygunn @ Cais, Gaia 18.08 - The Ultimate Architects @ Castelo de Pirescouxe, Santa Iria da Azóia-Loures 24.08 - Clã in Noites Ritual Rock @ Jardins do Palácio de Cristal, Porto 25.08 - X-Wifein Noites Ritual Rock @ Jardins do Palácio de Cristal, Porto 07.09 - Blasted Mechanism @ Festa do Avante @ Quinta da Atalaia, Amora 17.09 - Massive Attack @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 18.09 - Massive Attack @ Coliseu do Porto, Porto 18.10 - God Is an Astronaut @ Passos Manuel, Porto 19.10 - God Is an Astronaut @ Santiago Alquimista, Lisboa 20.10 - God Is an Astronaut @ Centro de Artes do Espectáculo, Portalegre 21.10 - David Sylvian@ CCB, Lisboa 23.10 - David Sylvian@ Theatro Circo, Braga 27.10 - The Sea and Cake@ ZdB, Lisboa ----------- 28.10 - Patti Smith@ Coliseu de Lisboa, Lisboa ----------- 29.10 - The Sea and Cake@ O Meu Mercedes, Porto 07.11 - Interpol @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 16.11 - Nina Nastasia @ Casa das Artes, Famalicão 26.11 - Josh Rouse@ Aula Magna, Lisboa 27.11 - Josh Rouse@ Theatro Circo, Braga
Para quem não conhece os You Say Party! We Say Die! (estes também poderiam ser incluídos nesta lista, já que também apresentam um daqueles nomes bastante caricatos), existe mais um trabalho, 'Lose All Time', para conhecer. Quem já os conhece, basta fazer um upgrade.Esta actualização será com certeza benéfica.
Continuo a achar que este grupo canadiano deveria ter um maior destaque perante os media, pois para mim a qualidade musical que lhes está incutida é acima da média, apesar de algumas fraquezas ainda não corrigidas neste 2º trabalho, mas de qualidade muito superior ao seu 1º trabalho, 'Hit the Floor!'. Uma espécie de New Rave Canadiana, Indie Post-Punk bom, retro, rápido e agradável de se ouvir.
Mas talvez o que eu mais aprecie nos YSP! WSD! é a sua versatilidade. Se a voz de uma das vocalistas só me faz lembrar os B-52, por outro a mistura dos instrumentos com a alternância de ritmos, bem como a combinação de vozes entre as vocalistas faz-me pensar que é possível acelerar ou retardar o soro que nos entra pela veia, conforme as necessidades de cada um.Basta ouvirem alguns temas diametralmente opostos como, por exemplo, "You're Almost There" e "Dancefloor Destroyer". Assim como "Quiet World": uma espécie de aproximação experimental ao universo Animal Collective.Fantástico.
Destaques para os temas "Opportunity", "Like I Give a Care", "Poison", "Moon", "Midnight Snake", "Giant Hands" e "Tennage One Hit Wonder", para além dos temas acima referidos.
Com tanta diversidade e qualidade, não há razões para não se ouvir este disco. Eis aqui um exemplo de como um 2º álbum pode ser bem sucedido.
Eich! Isto fez no passado sábado 1 ano! A próxima tem que ser do tipo BAR ABERTO. Vou começar a tratar disto para a rentrée, mesmo que, pelo que consta e pela vontade de alguns, a próxima New Rave Order será em Varsóvia (PL).
Neste álbum os Voxtrot continuam delicadamente por aquele mundo incrivelmente pop, mas também com alguns temas que nos chamam à atenção devido às tendências rock existentes. Recebi esta surpresa com agrado, confesso. Nada como uma abertura musical informando desde já até onde os Voxtrot poderão ir (ou não).
Verdadeiramente devotos dos Belle & Sebastian bem como pelos The Smiths, parece que o líder e fundador da banda, Ramesh Srivastava, soube tirar partido da sua estadia em Glasgow para recolher todos os excertos, sons e atmosferas pop que inundam aquelas terras escocesas reinvindicando, como outros grupos, as influências britânicas em terras norte-americanas.
Apesar de não ser uma perfeição, é um álbum que se ouve bem, sobretudo a partir do 5º tema ("Firecracker"). Dá-me ideia que as surpresas escondidas e o melhor que havia no EP acima citado ficou canalizado para aqueles que não desistiram de ouvir o álbum ao fim do 3º tema. Para quem o fizer, irá encontrar certamente neste Projecto ambição, momentos calmos, alturas melancólicas e tempos agitados.
Os Voxtrot deram finalmente um importante passo no lançamento deste álbum, com marcas expressas pela sensibilidade e vontade de crescimento. Sem dúvida.
Destaques sonoros para "Kid Gloves", "Firecracker", "Brother in Conflict", "The Future, Pt. I", "Every Day", "Real Live Version" e "Blood Red Blood".
::"Brother in Conflict" pelos Voxtrot, em audição via side-bar deste blog, nesta data. ::"Firecracker" e "Kid Glove"pelos Voxtrot, em audição no MySpace do grupo, nesta data.
Numa altura em que no mercado musical se encontra o último álbum dos Ash, 'Twilight of the Innocents', e em que o vocalista do grupo, Tim Wheeler, já anunciou que este será efectivamente o último álbum da banda, passando a partir daqui a dedicarem-se apenas ao lançamento de CD-Singles, nada como recordar um dos temas do auge da carreira dos Ash: "Walking Barefoot", do álbum 'Free All Angels' de 2001, gravado num concerto em Jan '06 na sala Stuka, em Houston (US).
Ao clicares na imagem, acedes ao site onde se encontra alojado o vídeo. Se carregares em play, mas na linha de controlo, visualizas o dito neste blog. É contigo a escolha, mas depois não me digas que não reparaste que a ex-guitarrista dos Ash, Charlotte Hatherley, tinha uma t-shirt a promover o próprio local do concerto. :P
Aqui está, até esta data, aquilo a que se pode considerar a maior decepção de 2007: o novo álbum dos Editors, 'An End Has a Start', mesmo que tenha escrito isto há uns tempos atrás.
Nem vale a pena fazer comparações com o primeiro álbum, 'The Back Room' (como é que um grupo como este que aparece com um single fortíssimo, "Munich", apresenta um novo álbum desta forma?), pois qualquer semelhança é mera coincidência. As linhas apontadas em 2005 sobre as influências dos Joy Division e dos U2, bem como a sonoridade Interpolà la british mode, serviriam apenas como ponto de partida para o salto (glorioso) dos Editors mas que só foi mesmo possível há 2 anos atrás.
Ofereceram-me o CD. Nesse dia ia de viagem e tive a oportunidade de durante 2h30m de vôo copiá-lo para o PC e de seguida para o iPOD. Depois veio a audição (Not!). Em vez de temas como "Blood", "Lights", "All Sparks", "Bullets" ou "Fingers in the Factories", apareceram canções musicalmente desagradáveis com as cordas vocais de Tom Smith a precisarem de um qualquer xarope para o catarro e a incomodarem efectivamente os meus ouvidos.
Há muitos temas que tendem mesmo para um caminho emo, procurando por esses extractos não se sabe bem o quê (provavelmente os Editors almejam alguma digressão conjunta com os Fall Out Boy ou com os Snow Patrol (estes também deram o salto para o outro lado) ou mesmo com os My Chemical Romance). A minha primeira sensação ao fim da escuta de todo o álbum foi: "que enjôo".
Após algumas insistentes escutas do álbum, posso afirmar que as únicas canções melhorzinhas do álbum são "Escape the Nest", "The Racing Rats" e "Bones" (apesar da versão normal, gosto muito mais desta versão acústica). O resto pode ir para o lixo. Podem porque as restantes músicas não são do tipo "ah ouve-se mas não gosto muito". Não. É algo mesmo para recusar ser ouvido. Nunca imaginei que um grupo fosse capaz de produzir um álbum para provocar dores de cabeça à maioria do público.
Após a pérola 'The Back Room', é uma vergonha que os Editors produzam um álbum desta categoria. Se apanham o EuroStar há um sério risco de se afogarem nas profundezas do Canal da Mancha.
Após o feliz agrupamento entre Apparat e Ellen Allien em 2006 através do admirado álbum 'Orchestra of Bubbles', eis que cada um deles já lançou este ano o seu álbum separado. Remixes, novos arranjos e novas melodias é o que se encontra em cada um deles.
O novo álbum do alemão Sascha Ring aka Apparat, 'Walls', revela o que o seu próprio nome artístico demonstra: uma máquina, um dispositivo, uma engenhoca desenvolvida para misturar uma grande parte de tudo aquilo que o mundo musical oferece. Só que o faz de uma forma soberba. Desde os instrumentos correntes aos tradicionais até àquela voz beatificante (de Raz Ohara) a qual transforma as nossas bad mornings em algo verdadeiramente colorido. É um álbum que se ouve com grande gosto do princípio ao fim e onde existem (mesmo) alturas que se esboça um sorriso de orelha a orelha (dei comigo hoje nesta situação-ouvi o álbum 3 vezes).
O disco é muito apelativo e temas como "Hailin from the Edge", "Useless Information", "Fractales Pt. I", "Fractales Pt. II", "Limelight" ou "Over and Over" são exemplos claros em como sons tão electrónicos podem arrepiar as peles mais brancas deste planeta.
18.07 - Arctic Monkeys (1ª parte: X-Wife) @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 20.07- Bebel Gilberto @ Festival Delta Tejo, Lisboa 20 a 22.07 - Festival Músicas do Mundo @ Porto Covo 20 a 22.07 - Festival de Vilar de Mouros @ Vilar de Mouros 22.07 - Norah Jones @ Jardins do Casino Estoril, Estoril 25.07- Aimee Mann @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 28.07 - Girls in the Back by Extravaganza & Myself @ Bar do Bairro, Lisboa 28.07 - Gogol Bordello, Salif Keita in Festival Músicas do Mundo @ Sines 02.08 - Cassius, Camera Obscura, The Noisettes, I'm From Barcelona in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 03 a 05.08 - Festival Intercéltico de Sendim @ Parque das Eiras, Sendim 03.08 - The Cinematics, Datarock, Balla, Buraka Som Sistema, Just Jack in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 03.08 - Keane @ Parque da Cidade, Porto 04.08 - Patrick Wolf, Sondre Lerche, The Streets in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 05.08 - The National, Guillemots, Albert Hammond Jr., Phoenix, Trail of Dead, Of Montreal, James, Razorlight in Festival Sudoeste @ Herdade da Casa Branca, Zambujeira do Mar 09.08 - Ellen Allien & Apparat in Anti-Pop Music Festival @ Forte Santiago da Barra, Viana do Castelo 10 a 11.08 - Anti-Pop Music Festival @ Forte Santiago da Barra, Viana do Castelo 12.08 - DeVotchKain Festival de Paredes de Coura @ Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 13.08 - Low, Blasted Mechanismin Festival de Paredes de Coura @ Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 14.08 - Spoon, Dinosaur Jr., New York Dolls, Gogol Bordello, Architecture in Helsinki, Mão Morta @ Festival de Paredes de Coura in Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 15.08 - Sonic Youth, The Sunshine Underground, Electrelane, CSS @ Festival de Paredes de Coura in Praia Fluvial do Tabuão, Paredes de Coura 15.08 - Lily Allen @ Super Bock Surf Fest in Praia do Tonel, Sagres 07.09 - Blasted Mechanism @ Festa do Avante @ Quinta da Atalaia, Amora 17.09 - Massive Attack @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 18.09 - Massive Attack @ Coliseu do Porto, Porto 18.10 - God Is an Astronaut @ Passos Manuel, Porto 19.10 - God Is an Astronaut @ Santiago Alquimista, Lisboa 20.10 - God Is an Astronaut @ Centro de Artes do Espectáculo, Portalegre 21.10 - David Sylvian@ CCB, Lisboa 23.10 - David Sylvian@ Theatro Circo, Braga 27.10 - The Sea & The Cake@ ZdB, Lisboa 29.10 - The Sea & The Cake@ O Meu Mercedes, Porto 07.11 - Interpol @ Coliseu de Lisboa, Lisboa 16.11 - Nina Nastacsia @ Casa das Artes, Famalicão
